Classificação da educação brasileira na América Latina

O Brasil, lar da universidade mais bem classificada da América Latina, tem lutado para proporcionar uma boa educação primária à sua população estudantil dispersa. A qualidade do sistema educacional do país veio em 60º numa avaliação de 76 países pela OCDE. E os resultados de um recente exame nacional de matemática revelaram que 67% dos estudantes de 15 anos no Brasil não tinham dominado conceitos básicos de matemática.

Agora, Nova Escola, sem fins lucrativos da Educação Brasileira, está tentando obter aos professores os recursos necessários para melhorar os padrões de educação—enviando planos de lição para seus telefones. Nova Escola recebeu recentemente 5,1 milhões de dólares em financiamento de Google.org e mais US $ 1,6 milhões da Fundação Lemann, uma organização sem fins lucrativos de educação brasileira fundada pelo bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann, para criar um conjunto de Aulas digitais para professores do ensino fundamental que eles possam acessar a partir de seus telefones. A doação da Google faz parte do compromisso da empresa de investir US $50 milhões ao longo de dois anos em esforços que utilizam a tecnologia para melhorar os padrões educacionais globalmente.

Professores de alto desempenho de todo o Brasil trabalharão juntos para criar um conjunto de planos de lições digitais, incluindo orientação sobre o que deve ser ensinado e dicas sobre a melhor forma de ensiná-lo. Os planos estarão disponíveis através de um aplicativo gratuito móvel e web, projetado para funcionar mesmo em áreas com conexões de internet lentas. De acordo com um estudo da TIC Educação, que pesquisa o uso da tecnologia nas escolas brasileiras, quase todos os professores brasileiros já usam seus telefones para preparar aulas e mais de um terço usam seus telefones em atividades com alunos—apesar do acesso inadequado à internet em muitas escolas do país.

Os novos planos de aulas por telefone estarão alinhados com a nova Base Nacional Curricular comum, padrões nacionais de educação semelhantes aos padrões centrais comuns nos EUA, que o Ministério da educação do Brasil está considerando adotar. Nos próximos cinco anos, a Nova Escola pretende alcançar 1 milhão de professores do Ensino Fundamental em todo o Brasil.